domingo, fevereiro 28

Gosto de estar tão ocupada ao ponto de não ter tempo para sequer pensar nela.

segunda-feira, fevereiro 22

Ginática Acrobática

acabei por acordar cedo no Domingo para ver a competição dos meus ex colegas de equipa, incluindo a dita cuja de ligas.
A nostalgia foi bem forte e para ajudar à festa da vontade de voltar a treinar a dita cuja de ligas teve que me roubar uma pulseira, fazer.me olhinhos e colocar uma 'cereja no topo do bolo' ao apanhar-me envergonhada em joguinhos de sedução mútuos.

(...)

Hoje voltei a treinar asério, asério, pela primeira vez num ano. Não sinto o corpo mas valeu tanto a pena...

sábado, fevereiro 20

Sky Diving

A seguir da negação vem a revolta, ou seja, a Queda pelo Abismo.
Sei que quando atingir o chão ele vai estar acolchoado e confortável portanto não vou chamar a isto Queda pelo Abismo. Isto sou eu a fazer Sky Diving.

Ao início é assustador mas acabamos por nos habituar e a seguir vem o sentimento de pura liberdade e segurança antes de atingir o chão estável.

quarta-feira, fevereiro 17

Carnaval

Não é uma época na qual insisto em participar... Se existir boa companhia e uma ideia gira sou capaz de me atirar po meio do desfile e apalhaçar mais do que o costume. Este ano não foi o caso, limitei-me a asistir, com sono. Até que reparo numa colega minha da Acrobática (segundo vários a jogar pela outra equipa, a minha :D (devo de ter este meu Gaydar avariado de todo)) ensaida tipo menina do cabaret com o conjunto todo de ligas (o meu sistema nervoso tem um problema, muito sério, com ligas) e corpete. Tudo bem... e foi então que a moça deu-se ao trabalho de me acenar, piscar o olho e mandar um beijo (devo de ter ficado corada e paralisada durante 5segundos antes de corresponder e esconder-me atrás da parede). Acabei por me rir sozinha em casa por ser tão trapalhona.

Enfim, o estado depressivo de amor não correspondido que deixei a pairar neste meu canto dá-me completamente uma imagem de melodramática a rastejar, coisa que teimo em não ser.

Fim-de-semana grande... que deu tempo para a criação dum Molotof apresentável (finalmente :D)

E ainda 'enlouqueci' (segundo algumas pessoas) ao cortar a minha longa e chata franja que me passava do queixo, e atrapalhava-me durante os testes, as aulas de educação física e os treinos por andar constantemente a puxá-la para trás (sim, eu sei que existem ganchos. Não, nunca me vão ver com um gancho na cabeça) levando à transformação desta num género de poupa:


Eu até acho que ficou diferentee fofinho, segundo a Pê, que insiste em dizer-me coisas queridas, existe mais espaço para me beijar a testa de três palmos...

sexta-feira, fevereiro 12

No fim...

Podias não querer continuar a ser minha amiga, facilitava-me tanto a vida. Podias nao dizer amo-te, dar abraços, beijos prolongados e sentares.te ao colo dos teus amigos, como eu. Podias facilitar-me a vida e não ser tão cruel.

No fundo fiz tudo o que pode, se já não sentes o mesmo... O problema já não é meu.

(...) portanto a cair do abismo mas ainda à espera que tenha uma corda atada à cintura... Conta como queda?

quarta-feira, fevereiro 10

O Derradeiro Passo

tinha tudo planeado ao pormenor na minha mente, o meu último passo.
Ia aparecer na paragem de autocarro dela à hora que ela costuma apanhar o dito cujo...
Acordei hoje, bem cedinho, 5h30, e apanhei o autocarro uma hora e meia mais cedo do que o costume, às 6h02.
Chegada à estação da Terra do Monte, tive meia hora à espera do autocarro que me ia levar à santa terrinha dela, às 7h00 parti do monte com medo que não ia dar com o sítio e a reparar que não tinha dinheiro para voltar atrás.

Tive à espera e à espera da chegada dela antes do autocarro das 7h30, tinha a certeza que estava no sítio certo, as minhas recordações voltaram todas. Quando dou por mim e a minha barriga a remoer de nervos estava ela no outro lado da estrada (boa, agora tenho de atravessar a estrada e já sei que quando a vejo fico mega trapalhona).

E assim foi:
-Pê !! - (ela olha para cima incrédula enquanto eu atravesso a estrada aos tropeções habituais)
-Eu não acredito...
(saco do meu powerpoint improvizado com cartolinas A4 laranja)
...
-Tu és maluca... olha o autocarro (...) acordaste a que horas!? como é que vieste para aqui!?
(saco de 10 gomas de melância e dum bilhetinho típico)

Estado entre eu e o abismo? ... Vou só deixar este último passo a ecoar por uns tempos

sábado, fevereiro 6

Lembrei-me duma aranha em frente a um ser superior. Talvez seja esse o sentimento. Vunerabilidade, dependência.

Vou dar aquele derradeiro e último passo antes do abismo.

Aquele em que caio, ou ela puxa-me para segurança.

terça-feira, fevereiro 2

Memória

Sempre tive umas maneiras estranhas de decorar alguma matéria. Lembro-me no 10º ano de dizer:

A Teresa Come Gomas (Adenina, Timina, Citosina, Guanina) e A Ursa Come Gomas (em vez de Timina, Uracilo) . Por muito complicado que possa parecer a coisa entrou-me na cabeça à primeira até estar tão farta de DNA que já as sabia de cor e salteado.

Hoje os meus colegas tiveram um teste de Quimica e dou por eles a contar uma história:

"Um aluno vira-se para um professor e pergunta:
- Maus Estudantes Podem Brilhar?
-Podem Hector Heitor!
-Oh !
-Nunca Duvides! "

quando dei por eles a decifrar (Metano, Etano, Propano, Butano, Pentano e por aí fora até ao Decano) tive uma imensa vontade de rir ao lembrar-me de novo dos meus códigos do 10º e disse-lhes:

Mel É Para Bolos P*** (a partir do pentano sabia que tinha que colocar o prefixo numérico)

Acabamos por nos rir durante um bom bocado à pala dos nossos códigos estranhíssimos :)