domingo, dezembro 18

Super-Sortuda (conhecida pelos demais como S.S)

Para vos contar a história da nascença da S.S tenho que voltar atrás até... Quinta-feira, jantar da natal da Tuna de Enfermagem de Lisboa (TEL), mais conhecido como jantar de naTEL.

Tenho a bela mania de, quando sei que vamos todos beber uns copos, levar sempre a carta de condução no bolso porque nunca sei se alguem vai precisar que eu leve o dito carro por eles (apesar de, por norma, eu beber). Mas como nesta noite estava de traje, e tinha medo de o perder se virasse o casaco ao contrário, pedi para que mo guardassem. Resumindo essa pessoa ficou com a minha carta e só a vou ver algures pa semana.

Hoje à noite fui fazer umas belas compras de natal, ao Vasco da Gama com o meu irmão, planeando voltar a casa, imprimir a carta de condução que entretanto me foi enviada e seguir para uma pequena festa de aniversário supresa. Acabamos os dois por regar um jantar no frango da guia com um Muralhas.

Como acabou por ficar tarde tive que levar o carro directamente para a terriola da festa. Sem carta, nada embriagada mas com a noção de que provavelmente acusava. Pela A1 fora, tudo normal. Chego à terriola, tudo bem. Vou a fazer a manobra do costume (que tenho a referir que todo o mundo faz) para estacionar ao pé da esquadra da polícia, quando pela primeira vez me aprecebi (ao ver um carro a vir de frente) que afinal a rua, sem sinalização, é de apenas um sentido. Para deixar o carro passar enfiei-me numa espécie de beco.

Estava eu ali a fazer marcha-atrás, marcha à frente insistentemente para me retirar da trapalhada quando o senhor polícia me pede para abrir a janela. '*******'!!!!

Sr. Polícia: "Não sei se a senhora sabia que a rua por onde entrou é de sentido proíbido..."
Eu: "Ai... Não! Raramente venho para estes lados (Mentira)"
Sr. Polícia: "Sabe que pode ficar sem carta por uma destas!"
Eu: "Peço imensas desculpas!!"

Contínuo a tentar fazer a minha manobra, agora com uma certa aflição.

Sr. Polícia: "A senhora parece-me um pouco agitada..."
Eu: "Ah..., ..., ..., Sim? Pois."
Sr. Polícia: "Que não se volte a repetir! Se quer chegar à estação siga por..."

Acabei a manobra, desejei-lhe boa noite, fui estacionar para outros lados. Cheguei ao jantar ainda a tremer um pouco. Todos iam dizendo que os polícia da zona pedem-lhes a carta quando abordados; baptizaram-me como Super-Sortuda do grupo.

Acabei por dar uma 'ganda volta' para evitar o centro da vila e seguir pela nacional até casa. Só espero que não volte a arriscar tanto como hoje. Isto de ser S.S raramente acontece.

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