era o que eu precisava de fazer nas mais preciosas das situações. a olhar-lhe nos olhos nas escadas rolantes do Oriente, de mãos dadas no comboio, quando vi o sorriso dela ao reparar na minha hiperactividade continua, mesmo a seguir de termos percorrido Lisboa duma ponta a outra a pé, no momento em que senti os braços dela a envolverem-me num abraço na Fnac, ao partilhar com ela a minha alegria de ter o bilhete para os Green Day na mão...
carregava na pausa. o mundo á nossa volta parava. as escadas rolantes deixavam de rolar, o comboio parava, a Fnac e o resto de Lisboa ficava no maior dos silêncios. As únicas pessoas que ainda conseguiam fazer o quer que fosse eramos nós. Eu e Tu. Agarrava-te na cara e beijava-te. Não tinhamos que enfrentar as consequências do nosso beijo, não tinhamos que enfrentar a consequência do nosso Amor.
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